Elas não merecem um lugar no confessionário dos amigos e, constritas no coração silencioso, vão ocupando mais espaço no vazio da alma. Alastram como o fogo mas não queimam, sufocam como o fumo antes da chuva providente. A pequenez dessas penas é como a pequenez das partículas de cinza, que forram os terrenos e impedem a alma de respirar e cortam-lhe as asas da criatividade. Só a alegria é criativa, só ela, como a chuva da primavera, deixa brotar o verde da arte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário